Viver de Renda https://viverderenda.com Seu portal de finanças Wed, 18 Dec 2024 16:00:34 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://viverderenda.com/wp-content/uploads/2024/10/cropped-Screenshot-2024-10-30T094744.006-32x32.png Viver de Renda https://viverderenda.com 32 32 confira qual carro tem o imposto mais caro de São Paulo. Veja lista https://viverderenda.com/confira-qual-carro-tem-o-imposto-mais-caro-de-sao-paulo-veja-lista/ https://viverderenda.com/confira-qual-carro-tem-o-imposto-mais-caro-de-sao-paulo-veja-lista/#respond Wed, 18 Dec 2024 16:00:34 +0000 https://viverderenda.com/confira-qual-carro-tem-o-imposto-mais-caro-de-sao-paulo-veja-lista/

O governo de São Paulo divulgou a tabela de valores venais dos veículos que servirão de base para o cálculo do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) em 2025 e a pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) mostra os valores do imposto de 13.087 modelos e versões de veículos de todas as marcas.

A pesquisa é baseada nos preços de venda praticados no varejo em setembro de 2024. Quando comparado ao mesmo período de 2023, os valores de mercado apresentam queda nominal média de 0,57%.

O Porsche 918 Spyder, fabricado em 2015, terá o maior IPVA em 2025. Os donos dessa máquina vão desembolsar R$ 542.276 de imposto. O modelo é avaliado em R$ 13,5 milhões.

Leia também

Confira a relação dos maiores e menores valores venais registrados pela pesquisa Fipe em setembro de 2024.

Maior valor para veículo tipo automóvel

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PORSCHE 918 SPYDER (divulgação)

Marca/Modelo: 1108680 – I/PORSCHE 918 SPYDER
Ano de fabricação: 2015
Frota: 4
Valor: R$ 13.556.900,00
Valor de IPVA: R$ 542.276,00

Maior valor para veículo tipo camioneta/utilitário
Marca/Modelo: 2054000- I/ROLLS-ROYCE CULLINAN
Ano de fabricação: 2023
Frota: 2
Valor: R$ 6.035.586,00
Valor de IPVA: R$ 241.423,44

Maior valor para veículo tipo caminhão
Marca/Modelo: 3012180- M.BENZ/EATEGO 1419 4P
Ano de fabricação: 2021
Frota: 1
Valor: R$ 1.582.506,00
Valor de IPVA: R$ 23.738,00

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Maior valor para veículo tipo ônibus/micro-ônibus
Marca/Modelo: 4005470- I/VOLVO BUSSCAR VBUSS R
Ano de fabricação: 2022
Frota: 1
Valor: R$ 1.878.303,00
Valor de IPVA: R$ 37.566,06

Maior valor para veículo tipo motos e similares
Marca/Modelo: 46730- I/DUCATI PANIGALE V4 R
Ano de fabricação: 2023
Frota: 1
Valor: R$ 551.551,00
Valor de IPVA: R$ 11.031,02

Menor valor para veículo tipo automóvel
Marca/Modelo: 1527010- FERCAR/NAJA ONE
Ano de fabricação: 2005
Frota: 53
Valor: R$ 5.882,00
Valor de IPVA: R$ 235,28

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Menor valor para veículo tipo camioneta/utilitário
Marca/Modelo: 2021010- EFFA/HAFEI RUIYI PICKUP
Ano de fabricação: 2010
Frota: 1
Valor: R$ 6.652,00
Valor de IPVA: R$ 133,04

Menor valor para veículo tipo caminhão
Marca/Modelo: 3516000- I/ASTRA H8D CIFA K35L XZ
Ano de fabricação: 2008
Frota: 1
Valor: R$ 23.168,00
Valor de IPVA: R$ 347,52

Menor valor para veículo tipo ônibus/micro-ônibus
Marca/Modelo: 4652010 – I/JIMBEI HAISE SY6480 AD
Ano de fabricação: 2007
Frota: 2
Valor: R$ 11.640,00
Valor de IPVA: R$ 232,80

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Menor valor para veículo tipo motos similares
Marca/Modelo: 311010- I/WUYANG WY 125 ESD PLUS
Ano de fabricação: 2005
Frota: 6
Valor: R$ R$ 1.014,00
Valor de IPVA: R$ 20,28

Queda nos preços

A pesquisa mostra ainda maior queda de preços de venda para camionetas e utilitários, que apresentam recuo de 3,55%. Os automóveis tiveram queda de 1,97%, seguidos de ônibus e micro-ônibus, com redução de 0,75%. A pesquisa identificou valorização nas categorias de motos e similares, com aumento de 4,08% na comparação. Os preços de venda de caminhões também subiram e fecharam 2,69% acima do valor apurado no ano anterior.

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A frota total no Estado de São Paulo é de aproximadamente 29,4 milhões de veículos. Desses, 19 milhões estão sujeitos ao recolhimento do IPVA e 9,4 milhões estão isentos por terem mais de 20 anos de fabricação. Cerca de 950 mil veículos são considerados isentos, imunes ou dispensados do pagamento (como taxistas, pessoas com deficiência, igrejas, entidades sem fins lucrativos, veículos oficiais e ônibus/micro-ônibus urbanos).

A Fazenda Estadual prevê arrecadar R$ 30,4 bilhões com o IPVA em 2025. Para o cálculo do IPVA 2025, as alíquotas do imposto para veículos particulares novos e usados permanecem as mesmas: 4% para carros de passeio; 2% para motocicletas e similares, caminhonetes cabine simples, micro-ônibus, ônibus e maquinário pesado; além de 1,5% para caminhões e 1% para os veículos de locadoras, registrados em São Paulo.

O contribuinte já pode consultar o valor venal do automóvel para 2025 no Sistema de Veículos (Sivei). Para isso, o proprietário precisa informar a placa do veículo. Em breve, o IPVA 2025 estará disponível para pagamento na rede bancária.



Fonte: Infomoney

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como ficam os impostos sobre a venda de imóveis e aluguéis após aprovação da Câmara? – Educação Financeira – Estadão E-Investidor – As principais notícias do mercado financeiro https://viverderenda.com/como-ficam-os-impostos-sobre-a-venda-de-imoveis-e-alugueis-apos-aprovacao-da-camara-educacao-financeira-estadao-e-investidor-as-principais-noticias-do-mercado-financeiro/ https://viverderenda.com/como-ficam-os-impostos-sobre-a-venda-de-imoveis-e-alugueis-apos-aprovacao-da-camara-educacao-financeira-estadao-e-investidor-as-principais-noticias-do-mercado-financeiro/#respond Wed, 18 Dec 2024 15:24:44 +0000 https://viverderenda.com/como-ficam-os-impostos-sobre-a-venda-de-imoveis-e-alugueis-apos-aprovacao-da-camara-educacao-financeira-estadao-e-investidor-as-principais-noticias-do-mercado-financeiro/


A proposta que regulamenta a reforma tributária foi aprovada pela Câmara dos Deputados na noite desta terça-feira (17). A medida segue agora para sanção presidencial. Os deputados fizeram uma série de modificações no projeto de lei aprovado pelo Senado para a alíquota geral, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), ficar em 26,5%. Para o setor imobiliário, os deputados fizeram poucas mudanças, mas entidades do setor alertam sobre o aumento de impostos para o contribuinte na venda e nos aluguéis de imóveis.

Segundo o relatório do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), a pessoa física será taxada na venda de imóveis a partir de duas situações. A primeira é se ela vender mais de um imóvel construído por ela mesma em um ano. Ou seja, caso a pessoa compre dois terrenos e construa uma casa em cada terreno e venda essas duas casas, ela será taxada.

A segunda forma de taxação na venda de imóveis ocorrerá quando o indivíduo possuir mais de três imóveis. Na venda de qualquer um desses bens, ele será taxado. Na questão da venda, a alíquota de imposto tende a ter uma redução de 50% da taxa geral. Como a Câmara estipulou que a alíquota geral deve ser de no máximo 26,5%, a proposta é que a venda de imóveis seja taxada em no máximo 13,25%. Vale lembrar que as construtoras e incorporadoras vão pagar esse imposto automaticamente, visto que elas vendem e possuem muito mais que 3 imóveis.

No caso do aluguel, será taxada qualquer pessoa que tiver mais de três imóveis alugados com receita anual superior a R$ 240 mil, ou R$ 20 mil por mês. No entanto, o texto também deixa claro que se a pessoa tiver uma receita com aluguel superior a R$ 288 mil por ano, ou R$ 24 mil por mês, terá de pagar imposto sobre o aluguel mesmo se tiver menos de três imóveis. Essa medida de taxar qualquer renda a partir de R$ 288 mil, independente do número de imóveis, não estava no texto do Senado.

“Os edifícios-garagem e parques de estacionamento passaram a observar as mesmas regras de tributação aplicáveis à locação de bens imóveis”, diz o texto da reforma tributária. Ou seja, além dos imóveis residenciais, os estacionamentos também devem entrar nesse imposto. A Câmara manteve o desconto de 70% da alíquota de imposto para os aluguéis. Ou seja, ao invés da alíquota cheia de 26,5%, o imposto sobre o aluguel será de no máximo 7,95%, caso o IVA fique na faixa dos 26,5%.

Vai ficar mais caro comprar a casa própria após a reforma tributária?

Entidades do setor alegam que o segmento deve sentir um aumento de carga de impostos com a reforma tributária, mas comemoram o crescimento do desconto da alíquota, que na venda era de 40% e foi para 50% e no aluguel de 60% subiu para 70%. Para a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), o principal progresso para o mercado imobiliário na reforma tributária foi a maior aproximação à neutralidade tributária, preservando a progressividade.

Na visão da entidade, entre os principais destaques estão criar um regime de transição, que oferece maior segurança jurídica e previsibilidade para investimentos, e a ampliação dos redutores de alíquota. “Embora esses índices aumentem a carga tributária em relação ao cenário atual e fiquem abaixo do desejado (60% para incorporação e 80% para locação), contribuem para atenuar o impacto no preço final dos imóveis para o consumidor”, diz a associação.

Mesmo a proposta significando que ainda pode ficar mais caro comprar a casa própria após a reforma tributária, a entidade vê alguns pontos positivos. Segundo Luiz França, presidente da ABRAINC, a reforma tributária é um marco para a modernização do país, especialmente em um segmento estratégico como o da incorporação imobiliária “A aprovação do texto na Câmara, preservando os principais pontos aprimorados no Senado, reflete o equilíbrio necessário para assegurar competitividade ao setor e benefícios diretos aos consumidores”, destaca Luiz França.

O setor imobiliário e o governo federal chegaram a travar discursos em julho deste ano após o projeto de lei que regulamenta a reforma tributária ter sua primeira aprovação. Na época, a alíquota para a venda de imóveis teria uma redução de apenas 40%. Com a mudança no Senado, que foi mantida pela Câmara agora em dezembro, com desconto de 50% da alíquota, a tensão diminui, aparentemente com elogios do segmento para a proposta.




Fonte: E-investidor

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EUA: Instagram gerará 50% da receita publicitária da Meta – 18/12/2024 – Tec https://viverderenda.com/eua-instagram-gerara-50-da-receita-publicitaria-da-meta-18-12-2024-tec/ https://viverderenda.com/eua-instagram-gerara-50-da-receita-publicitaria-da-meta-18-12-2024-tec/#respond Wed, 18 Dec 2024 15:16:58 +0000 https://viverderenda.com/eua-instagram-gerara-50-da-receita-publicitaria-da-meta-18-12-2024-tec/

O Instagram deve ser responsável por metade da receita de publicidade da Meta nos EUA, de acordo com estimativas da empresa de pesquisa Emarketer, consolidando ainda mais o papel do aplicativo como o principal motor de crescimento da empresa, que também é dona do Facebook e do WhatsApp.

O Instagram expandiu-se de forma constante para se tornar a parte mais importante dos negócios da Meta, não apenas por seu papel na geração de receita, mas também como um veículo para recursos como Reels e Threads, que oferecem concorrência aos rivais TikTok e X (antigo Twitter), respectivamente.

Em 2021, o Instagram foi responsável por US$ 32,4 bilhões globalmente, ou 27% das vendas totais da empresa. No início de 2022, o Instagram gerou quase 30% dos negócios mundiais da Meta, de acordo com documentos judiciais divulgados no início deste ano.

Agora, espera-se que o Instagram ultrapasse US$ 32 bilhões em receita de publicidade nos EUA em 2025, um aumento de mais de 24% em relação ao ano atual, segundo dados da Emarketer. O aplicativo de compartilhamento de vídeos tem mais de 148 milhões de usuários no país.

O foco da Meta em conteúdo de vídeo tem sido importante para esse crescimento, indicou Jasmine Enberg, analista principal da Emarketer, em um post no blog. “O Instagram agora é uma plataforma voltada para vídeos, com os usuários passando quase dois terços do tempo no Instagram assistindo a vídeos”, mencionou.

A Meta já havia informado aos investidores que o Instagram Reels, um produto de vídeo de formato curto que rivaliza com o TikTok, representa mais de 50% do tempo que as pessoas passam no aplicativo.



Fonte: Folha de S. Paulo

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quando começa a valer e como será a transição? https://viverderenda.com/quando-comeca-a-valer-e-como-sera-a-transicao/ https://viverderenda.com/quando-comeca-a-valer-e-como-sera-a-transicao/#respond Wed, 18 Dec 2024 12:00:00 +0000 https://viverderenda.com/quando-comeca-a-valer-e-como-sera-a-transicao/

A regulamentação da reforma tributária, aprovada pelo Congresso na última terça-feira (17), segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e deve marcar a evolução para um modelo mais unificado e simplificado.

A estimativa é que a alíquota padrão dos novos tributos – o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) – seja de 27,97%. Esse valor, que ainda será revisado por cálculos do Ministério da Fazenda, inclui tributos estaduais, municipais e federais, e poderá ser ajustado para não superar o limite de 26,5%, definido como gatilho para evitar aumentos excessivos na carga tributária.

Confira, a seguir, quando a mudança começa a valer, como será o regime de transição e outros detalhes da reforma.

Quando começa a valer?

A reforma entra em vigor em 2026, com uma etapa inicial sem cobrança. Durante esse período de testes, as notas fiscais apresentarão as alíquotas-teste para IBS e CBS, permitindo aos contribuintes se familiarizarem com o novo sistema.

A cobrança efetiva começa em 2027, de forma progressiva, e o modelo completo será implementado até 2033. Até lá, os sistemas tributários antigo e novo coexistirão, garantindo uma transição mais suave para empresas e consumidores.

Produtos isentos na cesta básica nacional

A regulamentação da reforma também define a cesta básica nacional, com produtos essenciais que terão alíquota zero. Entre os itens contemplados estão carnes, frangos, peixes, arroz, leite, feijão e pão francês.

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Confira alguns produtos que terão isenção total:

  • Carnes bovina, suína, ovina e de aves (exceto foie gras);
  • Peixes (exceto salmão, atum, bacalhau e ovas);
  • Arroz, feijão e leite;
  • Fórmulas infantis e queijos tradicionais como minas e parmesão;
  • Farinha de mandioca, trigo e milho;
  • Café, manteiga e margarina.

Além disso, itens como crustáceos, polpas de frutas, óleos vegetais e pães de forma terão uma redução de 60% na alíquota, tornando-os menos onerados na nova estrutura tributária.

Imposto seletivo e controle de alíquotas

A reforma também cria o Imposto Seletivo (IS), que será aplicado a bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, como:

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  • Cigarros;
  • Bebidas alcoólicas e açucaradas;
  • Veículos, embarcações e aeronaves;
  • Extração de minérios.

Para evitar aumento excessivo da carga tributária, a alíquota padrão do IBS e CBS será avaliada em 2031, antes da implementação total. Caso ultrapasse o teto de 26,5%, o governo será obrigado a propor medidas para reduzir os valores, como revisão de benefícios tributários.



Fonte: Infomoney

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como a taxação de aluguel e da venda de imóveis chega à votação do Senado hoje – Educação Financeira – Estadão E-Investidor – As principais notícias do mercado financeiro https://viverderenda.com/como-a-taxacao-de-aluguel-e-da-venda-de-imoveis-chega-a-votacao-do-senado-hoje-educacao-financeira-estadao-e-investidor-as-principais-noticias-do-mercado-financeiro/ https://viverderenda.com/como-a-taxacao-de-aluguel-e-da-venda-de-imoveis-chega-a-votacao-do-senado-hoje-educacao-financeira-estadao-e-investidor-as-principais-noticias-do-mercado-financeiro/#respond Wed, 18 Dec 2024 11:23:39 +0000 https://viverderenda.com/como-a-taxacao-de-aluguel-e-da-venda-de-imoveis-chega-a-votacao-do-senado-hoje-educacao-financeira-estadao-e-investidor-as-principais-noticias-do-mercado-financeiro/

O que este conteúdo fez por você?

  • A reforma tributária prevê a taxação de quem vender imóvel e tiver um número igual ou superior a três propriedades em seu nome
  • A reforma tributária prevê o pagamento de impostos para quem possui uma renda superior a R$ 240 mil por ano, com rendimentos em aluguéis
  • Advogados tributários dão dicas de como a pessoa pode evitar uma bitributação entre o IVA e o Imposto de Renda para Pessoa Física

A proposta de regulamentação da reforma tributária está prevista para ser votada no plenário do Senado nesta quinta-feira (12). Diferente do texto aprovado na Câmara dos Deputados, que não deixava muito claro quem pagaria o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) na compra e venda de imóveis, o novo parecer do relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), definiu quem vai pagar mais imposto com a reforma tributária.

O parecer da Câmara dizia que a compra e venda de imóveis, feita por quem visa lucrar com essa transação, pagaria o IVA com uma taxa 40% menor que a geral. Empresas e entidades do setor diziam que a medida traria um aumento de carga tributária para o consumidor. Isso porque as empresas teriam que repassar o aumento da carga tributária para o consumidor final. O texto também dava a entender que a venda de imóvel de pessoa física para física não seria taxada, o que foi reiterado pelo governo Lula.

No entanto, o novo relatório da proposta delimita exatamente quem vai pagar imposto sobre a compra e venda de imóveis. Segundo o texto, será taxado quem vender um imóvel e tiver mais outros três distintos em seu nome. Ou seja, se a pessoa tiver mais de três imóveis, ela será taxada na venda.

Além disso, a proposta afirma que o detentor de uma receita acima de R$ 240 mil por ano com aluguéis de imóveis, distribuída em mais de três imóveis alugados, também será taxado. Ou seja, o indivíduo que possui renda com mais de três imóveis acima de R$ 20 mil por mês terá de pagar imposto.

O grande segredo da questão é sobre qual será o valor desse imposto e como a pessoa que visa ter renda com imóveis pode se proteger dessa medida para pagar menos impostos, mesmo com a nova regra. O primeiro passo para começar essa jornada é avaliar alguns pontos da reforma tributária.

Na visão de Caio Cesar Braga Ruotolo, sócio do escritório Silveira Advogados, é preciso lembrar que as alíquotas do IVA para a venda de imóveis terão redução de 50% e para aluguéis será reduzida em 70%. Mas o valor da alíquota final ainda não foi definido. O setor imobiliário é um dos segmentos que estão inclusos como exceções na Reforma Tributária. Quanto maior o número de exceções, maior será a alíquota geral. Justamente por causa disso, o governo busca reduzir as exceções para a alíquota geral não crescer, o que não vem acontecendo nas negociações do Senado.

Como pagar menos impostos sobre imóveis após a Reforma Tributária?

Caio Cesar Braga Ruotolo, do Silveira Advogados, relata também que é possível optar por um “redutor social”, que prevê a dedução da base de cálculo desses tributos no valor de R$ 100 mil por imóvel residencial novo e de R$ 30 mil por lote residencial. No caso de imóveis novos, essa medida tende a ser mais utilizada pelas construtoras, visto que elas produzem apartamentos novos em grande escala. No caso da pessoa física, essa redução poderia ser utilizada na venda de um terreno recém-loteado.

Já Márcio Miranda Maia, sócio do Maia & Anjos Advogados, lembra que a pessoa também pode mitigar o pagamento de impostos na reforma tributária separando os imóveis entre a pessoa física e a pessoa jurídica, ou colocando os imóveis de uma mesma família no nome de outras pessoas do ambiente familiar. Um exemplo seria uma família possuir 4 imóveis, colocando dois no nome de cada cônjuge, para assim reduzir a tributação na pessoa física. Ou colocar parte no nome da pessoa física e outra no nome da pessoa jurídica – assim uma teria isenção do IVA, enquanto a outra não pagaria Imposto de Renda.

Na visão de Arthur Pitman, professor do MBA em Gestão Tributária na Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI), a segunda medida seria a melhor saída para a pessoa física. Ele comenta que a primeira hipótese, de repartir os bens entre os cônjuges, pode ser uma boa saída para quem possui até 4 imóveis.

No entanto, é possível que, no longo prazo, se faça alguma alteração na reforma tributária e a pessoa tenha que pagar o imposto. Por isso, ele também segue o raciocínio de que o ideal é colocar todos os imóveis dentro de uma empresa (holding). Isso será benéfico para a questão de compra e venda do imóvel, mas também seria positivo para quem tem aluguel.

“Assim, o indivíduo não vai pagar o Imposto de Renda sobre a Pessoa Física, que tem uma alíquota de 27% para quem recebe mais R$ 240 mil com aluguéis anualmente. Na venda dos imóveis, a pessoa também foge do IR e fica pagando somente o IVA. Essa é a melhor forma para fugir de uma bitributação, na qual a pessoa física deva pagar o IR e o IVA ao mesmo tempo”, argumenta Arthur Pitman.

Igor Biagioni Sabino, CSO da Sail Capital, lembra também que, no caso do aluguel, a pessoa pode fazer com que o pagamento de outros impostos, como o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), sejam abatidos no valor do aluguel. Assim, a receita tende a ficar menor, o que pode auxiliar o proprietário do imóvel a apresentar uma receita anual inferior a R$ 240 mil por ano e ficar isento.

Quem compra ou aluga também vai pagar imposto com a reforma tributária?

No caso das pessoas que compram os imóveis ou pagam os aluguéis, o pagamento de impostos não deve cair sobre elas, mas pode ser repassado. De acordo com Paulo Vaz, sócio da área de Tributário do VBSO Advogados, o comprador e locador (quem paga o aluguel) não serão tributados. Ele afirma que a lógica do mercado é ter um repasse de preços para as pessoas que estão na ponta, o que pode gerar uma sensação de aumento de impostos com a Reforma Tributária.

“Todo tributo sobre o consumo será inteiramente repassado ao consumidor final. Por exemplo, se o aumento for de 6%, o preço dos bens e serviços será impactado em 6,38% para manter as margens atuais de retorno da atividade. Essa é a grande questão da reforma tributária aprovada: ela aumenta a tributação do consumo e esse aumento será suportado igualmente por toda a população, independentemente da condição socioeconômica do consumidor final”, aponta Paulo Vaz.

Arthur Pitman, da FIPECAFI, lembra que a única forma para fugir desse repasse de preços para quem compra ou aluga imóveis é fazer negociações com quem está na faixa de isenção. Ou seja, é a pessoa que tem receita abaixo de R$ 20 mil por mês com aluguéis e o indivíduo que possui menos de três imóveis. Caso a compra seja feita com qualquer pessoa acima desse escopo, pode fazer com que o comprador, ou locatário, possa sentir um aumento de carga tributária na mesma proporção de quem vende ou é proprietário de mais de três imóveis após a aprovação da Reforma Tributária.




Fonte: E-investidor

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Governo faz concessão de Itaguaí – 18/12/2024 – Mercado https://viverderenda.com/governo-faz-concessao-de-itaguai-18-12-2024-mercado/ https://viverderenda.com/governo-faz-concessao-de-itaguai-18-12-2024-mercado/#respond Wed, 18 Dec 2024 10:55:12 +0000 https://viverderenda.com/governo-faz-concessao-de-itaguai-18-12-2024-mercado/

O MPor (Ministério dos Portos e Aeroportos) realiza nesta quarta-feira (18) aquele que será o maior leilão de concessão portuária da história. O projeto para o porto de Itaguaí, localizado próximo da região metropolitana do Rio, tem previsão de investimento de R$ 3,580 bilhões.

Segundo informações obtidas pela Folha, uma proposta de interesse foi entregue na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Isso significa que, caso a oferta atenda às exigências técnicas do edital, será declarada vencedora.

O investimento será usado na construção de um terminal que será erguido do zero, em uma área de 249 mil metros quadrados do município. O objetivo é que esse terminal seja destinado ao transporte de minério de ferro. O contrato de concessão será de 35 anos.

Outros dois terminais serão oferecidos à iniciativa privada. O porto de Santana, no Amapá, prevê investimento de R$ 88,9 milhões em melhorias e ampliações. O porto de Maceió (AL) inclui aporte de R$ 6,2 milhões.

Conforme informações obtidas pela Folha, o porto de Santana atraiu quatro interessados, enquanto o de Maceió teve três propostas. Os vencedores também serão anunciados nesta quarta (18). Os leilões têm início às 14h30.

Hoje, o porto de Itaguaí é administrado pela PortosRio, estatal anteriormente conhecida como Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). A PortosRio é a autoridade portuária vinculada ao Ministério de Portos e Aeroportos e que, além de Itaguaí, responde pela gestão e operação dos portos do Rio de Janeiro, Niterói e Angra dos Reis.

Grandes empresas já atuam no porto de Itaguaí, como a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Sepetiba Tecon e Vale, que usa as instalações para a exportação de minério de ferro.

Além dos operadores de terminais, diversas companhias de navegação utilizam o porto, como Aliança Navegação e Logística, Hamburg Süd, MSC e Maersk Line.

A oferta bilionária pelo porto de Itaguaí só deverá ser superada no segundo semestre do ano que vem, quando será leiloado o terminal STS10, do porto de Santos, em São Paulo. O edital deve ser publicado no primeiro semestre de 2025. O STS10, que será destinado ao recebimento de contêineres, prevê mais de R$ 3,507 bilhões em investimentos.



Fonte: Folha de S. Paulo

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Noivo de Marina Ruy Barbosa e primo impedidos de vender imóveis da empresa https://viverderenda.com/noivo-de-marina-ruy-barbosa-e-primo-impedidos-de-vender-imoveis-da-empresa/ https://viverderenda.com/noivo-de-marina-ruy-barbosa-e-primo-impedidos-de-vender-imoveis-da-empresa/#respond Wed, 18 Dec 2024 07:17:38 +0000 https://viverderenda.com/noivo-de-marina-ruy-barbosa-e-primo-impedidos-de-vender-imoveis-da-empresa/

O imbróglio judicial envolvendo a família Fares, dona do grupo Marabraz, teve mais um capítulo nesta semana. A nova disputa acontece dias depois que Abdul Fares, um dos herdeiros da Marabraz e noivo da atriz global Marina Ruy Barbosa, e o pai Jamel Fares, fundador da empresa, chegarem a um acordo, no processo em que o filho pedia a interdição do pai. Dessa vez, os irmãos Nasser e Jamel Fares foram à Justiça e tiveram decisão parcialmente favorável em processo que movem contra os herdeiros Abdul e Nader Fares, que são os administradores da LP Administradora, holding que gerencia o patrimônio comercial do grupo, conforme informações do jornal Extra.

Com a decisão, os primos Nader e Abdul ficam proibidos de vender os imóveis da empresa, que foram adquiridos com recursos da Lojas Marabraz e estão alugados para a varejista até o fim do julgamento.

A justiça determinou que os primos Nader e Abdul estão limitados à retirarada de pro-labore da companhia. Dessa forma, eles não podem dispôr de valores arrecadados com aluguéis de imóveis do grupo, vender suas ações ou propriedades que estejam em nome da administradora, conforme informações do jornal Extra.

Por meio de nota, a LP Administradora de Bens diz que a decisão da Justiça, em caráter temporário, como medida cautelar, que determina que os bens imóveis e as cotas societárias detidas pelos atuais sócios não podem ser comercializados coincide com os interesses de Abdul e Nader Fares, que lideram a empresa e nunca pretenderam se desfazer de suas cotas, e cujo negócio é a gestão destes imóveis, não havendo motivo plausível para aliená-los.
“A LP é administrada de forma responsável por seus atuais sócios há 13 anos. Gera renda, riqueza e empregos, com sucesso reconhecido pelo mercado. Confiando na Justiça, a LP e seus sócios adotarão todas as medidas apropriadas para restabelecer a verdade dos fatos, o que é importante para seus clientes, fornecedores, colaboradores e sócios”, diz a nota oficial.

A pendenga começou em 2011 quando, com o objetivo de blindar o patrimônio da família contra as dívidas fiscais, os irmãos decidiram fazer a transferência das cotas da holding para os filhos. Tudo caminhava bem, mas a partir de 2022 os pais alegaram, em processo, que os filhos começaram a conspirar contra eles.

Relembre a briga familiar

Além da disputa pelo comando da holding, Abdul, noivo da atriz global Marina Ruy Barbosa, chegou a entrar com processo na Justiça pedindo a interdição do pai, Jamel, um dos sócios-fundadores da rede de varejo que conta com 120 lojas de móveis. Em jogo estava a disputa pelo controle dos negócios da família avaliado em R$ 1 bilhão. O imbróglio familiar foi divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo e Abdul e o processo pedia a curatela dos bens do patriarca.

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Nos autos, por sua vez, o empresário Jamel tentava convencer a Justiça de que é totalmente capaz de continuar gerindo os seus negócios e a sua vida. E neste vale-tudo pela fortuna sobrou até para a ruiva. O casal começou a namorar há dois anos e o pai alega que filho gastou mais de R$ 22,5 milhões nesses em dois anos com “despesas pessoais”, conforme informações do jornal Extra.

Para provar o estilo de vida esbanjador do rapaz, foram anexadas fotos do anel de noivado, no formato navete cravejado de diamantes, que a atriz ganhou do empresário durante um bate-volta a Dubai, no processo. A joia é avaliada em US$ 1 milhão, cerca de R$ 6 milhões.

Pai e filho entraram em acordo e o processo será encerrado.



Fonte: Infomoney

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Na real, o real está muito desvalorizado – 18/12/2024 – Bernardo Guimarães https://viverderenda.com/na-real-o-real-esta-muito-desvalorizado-18-12-2024-bernardo-guimaraes/ https://viverderenda.com/na-real-o-real-esta-muito-desvalorizado-18-12-2024-bernardo-guimaraes/#respond Wed, 18 Dec 2024 06:02:15 +0000 https://viverderenda.com/na-real-o-real-esta-muito-desvalorizado-18-12-2024-bernardo-guimaraes/

A Folha noticiou que a taxa de câmbio nominal bateu um recorde nesta semana. Na segunda-feira (16), um dólar custava R$ 6,09. Nunca na história desta moeda foi preciso desembolsar tanto real para comprar um dólar.

Movimentos da taxa de câmbio nominal são informativos. Grandes desvalorizações, em geral, sinalizam risco de crises, saída de dólar do país ou expectativas de inflação mais alta.

Entretanto, o nível da taxa de câmbio nominal não nos informa muito sobre o valor do dinheiro que ganhamos no Brasil e gastamos com produtos de outros países —ou seja, sobre quão caro está importar ou gastar no exterior. Para isso, precisamos de calcular a taxa de câmbio real.

Um exemplo simples explica esse ponto. Suponha que o governo decida que agora teremos uma nova moeda, o cruzeiro, e cada cruzeiro valerá dez reais. Naturalmente, o serviço que custava 50 reais passará a custar 5 cruzeiros. O dólar, que custava 6 reais passará a custar 60 centavos de cruzeiro.

O cruzeiro valeria, então, mais que o dólar. Isso, porém, não significa que o dinheiro que ganhamos aqui passou a comprar mais no exterior. O cruzeiro, em termos reais, não seria uma moeda mais forte que o real.

Para comparar a taxa de câmbio de hoje com a de anos ou décadas atrás, precisamos levar em conta a inflação do período. Por exemplo, a inflação brasileira acumulada nos últimos 12 anos foi cerca de 100%. Isso significa que o real de hoje compra metade do que comprava em 2012. Se não houvesse inflação em dólar, uma taxa de câmbio de 6 reais por dólar hoje seria equivalente a uma taxa de 3 reais por dólar há 12 anos. Como houve inflação no Estados Unidos, 6 reais por dólar hoje equivalem a cerca de 4 reais por dólar de 2012.

A taxa de câmbio real depende da inflação em real e em dólar e da taxa de câmbio nominal. Ela mostra quanto seria a taxa de câmbio a cada momento se o real e o dólar naquela época comprassem, em seus respectivos países, o que compram hoje.

A figura mostra a taxa de câmbio real nos últimos 30 anos –que é a idade do real. Este gráfico é um bom indicador de quão caros para nós estão os produtos importados.

A taxa de câmbio real de dezembro de 2024 não é a mais alta da história. Na segunda metade de 2002, quando o mercado temia os efeitos de Lula na Presidência, o real chegou a valer bem menos que hoje.

Contudo, excluindo aquele período e alguns pontos em 2020, durante a crise da Covid, estamos com a taxa real de câmbio mais desvalorizada da história do real.

Essa taxa real de câmbio sinaliza uma desconfiança na moeda brasileira. Ativos brasileiros estão baratos porque há relativamente pouca demanda por eles.


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Fonte: Folha de S. Paulo

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Aprenda a investir no Tesouro Selic e conheça os títulos oferecidos https://viverderenda.com/aprenda-a-investir-no-tesouro-selic-e-conheca-os-titulos-oferecidos/ https://viverderenda.com/aprenda-a-investir-no-tesouro-selic-e-conheca-os-titulos-oferecidos/#respond Wed, 18 Dec 2024 04:49:57 +0000 https://viverderenda.com/aprenda-a-investir-no-tesouro-selic-e-conheca-os-titulos-oferecidos/


Investir no Tesouro Selic significa aplicar seu dinheiro em um título público emitido pelo governo brasileiro, cuja rentabilidade está atrelada à taxa Selic, a taxa básica de juros da economia. Esse título é considerado uma das opções mais seguras de investimento no país porque o emissor é o próprio governo federal, que tem baixa probabilidade de inadimplência.

Garantido pelo Tesouro Nacional, o Tesouro Selic é uma opção para reservas de emergência e objetivos de curto, médio e longo prazos. Uma das vantagens é a liquidez diária, o que permite resgatar os valores investidos a qualquer momento sem perdas significativas, caso precise do dinheiro antes do vencimento do título​.

Para começar, é necessário cadastrar-se no programa Tesouro Direto (TD), geralmente por meio de uma instituição financeira (como bancos ou corretoras). Depois, o investidor transfere os valores desejados e escolhe o título Tesouro Selic, que se adequa ao perfil de investimento​.

Veja o passo a passo:

Passos Descrição
Abrir uma conta em uma instituição financeira Escolha uma corretora ou banco habilitado a operar com o Tesouro Direto.
Cadastrar-se no Tesouro Direto Após abrir a conta, a instituição financeira fará seu cadastro no Tesouro Direto.
Selecionar o Tesouro Selic Escolha o título Tesouro Selic, indicado para quem busca segurança e liquidez, com rendimentos atrelados à taxa básica de juros (Selic).
Investir Defina o valor a ser investido e confirme a operação.

 

A rentabilidade do Tesouro Selic acompanha a taxa Selic. Se a Selic sobe, o rendimento do título também aumenta; se cai, o rendimento diminui. É uma aplicação ideal para proteger seu dinheiro contra a inflação ou oscilações da economia.

Tesouro Selic é um investimento pós-fixado?

Um investimento pós-fixado é aquele cuja rentabilidade está vinculada a um indicador econômico, como a taxa Selic, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ou a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Diferentemente dos investimentos prefixados, em que o investidor conhece a taxa de rendimento no momento da aplicação, nos pós-fixados a rentabilidade final é calculada com base no comportamento futuro do indicador atrelado.

Por exemplo, supondo que o investidor escolha começar com R$ 1.000 em um título do Tesouro Selic, que rende 100% da taxa Selic. Com a taxa anual de 12,25% definida pelo Copom, o resultado seria:

Passo Valor Cálculo
Rendimento Bruto Anual R$ 112,50 R$ 1.000,00 x 12,25%
Imposto de Renda (17,5%) R$ 21,44 R$ 122,50 x 17,5%
Rendimento Líquido Anual R$ 101,06 R$ 112,50 – R$ 21,44
Total ao Final de 12 Meses R$ 1.101,06 R$ 1.000,00 + R$ 101,06

 

Se a Selic subir para 13% ou cair para 10% ao ano durante o período, o seu rendimento será ajustado conforme a taxa vigente, o que é uma característica típica dos investimentos pós-fixados.

Vantagens e desvantagens

Os investimentos pós-fixados possuem diversas vantagens e desvantagens que devem ser consideradas ao escolher essa modalidade. Uma das principais vantagens é a segurança, especialmente em investimentos como o Tesouro Selic, garantido pelo Tesouro Nacional, ou em CDBs, LCIs e LCAs, que contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até R$ 250 mil por instituição financeira e por CPF.

Além disso, esses investimentos acompanham o desempenho da economia, permitindo que o investidor se beneficie de altas nas taxas de juros, como em períodos de inflação elevada.

Por outro lado, os pós-fixados também apresentam desvantagens. Uma delas é a incerteza nos rendimentos, pois a rentabilidade depende do comportamento futuro dos índices de referência, como a taxa Selic ou o CDI, o que dificulta prever o valor exato a ser recebido no vencimento.

Outra desvantagem está relacionada à liquidez, que pode ser limitada. Alguns títulos têm prazos mais longos ou custos adicionais caso o resgate seja realizado antes do vencimento, reduzindo sua flexibilidade.

Tipos de investimentos pós-fixados

Existem diversos tipos de investimentos pós-fixados, que têm sua rentabilidade atrelada a índices econômicos, como a taxa Selic ou o CDI.

  • Tesouro Selic: São títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional, cuja rentabilidade é vinculada à taxa básica de juros da economia, a Selic. Esses investimentos são considerados de baixo risco e são ideais para quem busca segurança e liquidez;
  • CDBs (Certificados de Depósito Bancário): São títulos emitidos pelos bancos, geralmente indexados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), o que significa que seu rendimento acompanha o CDI. Esse tipo de investimento é amplamente utilizado, especialmente para quem deseja diversificar sua carteira;
  • LCI/LCA (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio): Semelhantes aos CDBs, esses títulos também estão atrelados ao CDI, mas têm a vantagem de serem isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que torna o investimento ainda mais atrativo para quem busca rentabilidade líquida mais alta;
  • Fundos DI: São fundos de investimento que aplicam principalmente em títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic ou CDBs. Eles buscam acompanhar a rentabilidade do CDI ou da Selic e são uma opção para quem prefere investir de forma indireta, sem precisar comprar os títulos diretamente.

Quais títulos do TD posso investir com a Selic?

O Tesouro Selic 2027 é um título público emitido pelo Tesouro Nacional com vencimento em 01 de março de 2027. Esse título é indexado à taxa Selic, com um adicional de 0,0350% ao ano, o que significa que a rentabilidade desse título será a taxa Selic vigente mais uma pequena correção de 0,0350% ao ano.

Características principais

  • Preço Unitário: R$ 15.723,05;
  • Rentabilidade: Selic + 0,0350% ao ano;
  • Vencimento: 01/03/2027;
  • Pagamento de juros: Não há pagamento de juros semestrais, ou seja, o rendimento é acumulado até o vencimento do título.

O investidor tem a possibilidade de simular investimentos no Tesouro Selic com base em dois tipos principais de cálculos.

O primeiro tipo de simulação permite que o investidor defina quanto deseja investir hoje. Isso ajuda a projetar o rendimento futuro do investimento, mostrando como o valor aplicado inicialmente pode crescer ao longo do tempo.

O segundo tipo de simulação é baseado no quanto o investidor deseja resgatar no futuro. Essa simulação permite observar como a rentabilidade do título evoluiria ao longo do tempo, levando em consideração as projeções da taxa Selic para os próximos anos, permitindo que o investidor tenha uma ideia mais clara do valor a ser resgatado no vencimento do título.

Outra possibilidade de investimento é o Tesouro Selic 2029, um título público também emitido pelo Tesouro Nacional, com vencimento em 01 de março de 2029. Assim como o Tesouro Selic 2027, ele é indexado à taxa Selic, mas com um adicional maior de 0,1077% ao ano, o que significa que sua rentabilidade será a taxa Selic vigente mais esse adicional.

Características principais:

  • Preço Unitário: R$ 15.664,50;
  • Rentabilidade: Selic + 0,1077% ao ano;
  • Vencimento: 01/03/2029;
  • Pagamento de juros: Não há pagamento de juros semestrais, ou seja, os rendimentos serão acumulados até o vencimento do título.

O Tesouro Selic 2029 oferece uma rentabilidade um pouco mais alta que o Tesouro Selic 2027, mas ambos são opções para quem busca segurança e liquidez.

A principal vantagem desse título é a garantia do Tesouro Nacional, tornando-o uma escolha para investidores conservadores que buscam acompanhar a taxa básica de juros da economia brasileira, sem precisar se preocupar com grandes oscilações de mercado.

Como no Tesouro Selic 2027, não há pagamento de juros semestrais, o que significa que o rendimento é acumulado até o vencimento do título, tornando-o adequado para quem não precisa de rendimento imediato.

 




Fonte: E-investidor

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Senado aprova PL com regras para cooperativas de seguros e texto vai à sanção https://viverderenda.com/senado-aprova-pl-com-regras-para-cooperativas-de-seguros-e-texto-vai-a-sancao/ https://viverderenda.com/senado-aprova-pl-com-regras-para-cooperativas-de-seguros-e-texto-vai-a-sancao/#respond Wed, 18 Dec 2024 02:38:18 +0000 https://viverderenda.com/senado-aprova-pl-com-regras-para-cooperativas-de-seguros-e-texto-vai-a-sancao/

O Senado aprovou nesta terça-feira, 17, o projeto de lei que regulamenta o funcionamento de cooperativas de seguros e operações de proteção patrimonial mutualista. O projeto, chancelado pela Câmara em agosto, faz parte da agenda microeconômica defendida pelo Ministério da Fazenda para melhorar o ambiente de negócios no País e agora será encaminhado à sanção presidencial.

De autoria do ex-deputado Lucas Vergílio (Solidariedade-GO), estabelece a Superintendência de Seguros Privados (Susep) como reguladora desses mercados.

“De acordo com a regras propostas, as cooperativas de seguros deverão ser constituídas exclusivamente para essa finalidade; operarão seguros exclusivamente entre seus associados, salvo exceções permitidas pelo CNSP; poderão ceder riscos em resseguro; e serão reguladas pela legislação geral do cooperativismo e pela legislação aplicável a sociedades seguradoras”, diz o texto, em referência ao Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

Relator do projeto no Senado, o senador Weverton (PDT-MA) afirmou que o projeto vai gerar aperfeiçoamentos importantes à infraestrutura da regulação e supervisão do setor de seguros. Na avaliação do senador, esse cenário vai reduzir a insegurança jurídica e permitir uma maior proteção aos contratantes dos produtos oferecidos pelas cooperativas de seguros e associações de proteção patrimonial mutualista.



Fonte: Infomoney

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