Ana Mendes – Viver de Renda https://viverderenda.com Seu portal de finanças Mon, 23 Dec 2024 15:04:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://viverderenda.com/wp-content/uploads/2024/10/cropped-Screenshot-2024-10-30T094744.006-32x32.png Ana Mendes – Viver de Renda https://viverderenda.com 32 32 Dono do iFood e da OLX compra Decolar por US$ 1,7 bilhão – 23/12/2024 – Mercado https://viverderenda.com/dono-do-ifood-e-da-olx-compra-decolar-por-us-17-bilhao-23-12-2024-mercado/ https://viverderenda.com/dono-do-ifood-e-da-olx-compra-decolar-por-us-17-bilhao-23-12-2024-mercado/#respond Mon, 23 Dec 2024 15:04:11 +0000 https://viverderenda.com/dono-do-ifood-e-da-olx-compra-decolar-por-us-17-bilhao-23-12-2024-mercado/

A Prosus, dona do iFood e da OLX, anunciou nesta segunda-feira (23) que está adquirindo a agência de viagens online Despegar.com, dona da Decolar.com, por US$ 1,7 bilhão (R$ 10,46 bilhões).

O investidor tecnológico holandês busca expandir sua presença no comércio online na América Latina. O conselho da Despegar aprovou a oferta de US$ 19,50 (R$ 119,95) por ação, um ágio de 33% em relação ao preço de fechamento em 20 de dezembro, informou a Prosus em comunicado.

“Esta aquisição demonstra nossa estratégia de criar valor ao construir ecossistemas de alta qualidade de negócios tecnológicos complementares”, afirmou o CEO da Prosus, Fabricio Bloisi. “Vamos acelerar o crescimento da Despegar aproveitando os amplos pontos de contato com clientes dentro do nosso portfólio”.

A Prosus foi um dos primeiros investidores na Tencent e agora está buscando empresas ao redor do mundo para replicar seu sucesso com a empresa de internet chinesa. Bloisi, que antes de assumir a liderança da Prosus em julho dirigia o iFood na América Latina, pode ganhar um pacote de remuneração de US$ 100 milhões caso consiga dobrar o valor da empresa em quatro anos.

O grupo holandês vendeu alguns investimentos desde que Bloisi assumiu o posto, incluindo uma participação na empresa indiana de entrega de alimentos online Swiggy durante sua IPO (oferta pública inicial) e sua participação na Trip.com da China por cerca de US$ 1,5 bilhão.

Esta é sua primeira grande aquisição na gestão de Bloisi, embora mais negócios sejam esperados à medida que ele busca um crescimento rápido.

A Despegar opera em 19 países e realiza mais de 9,5 milhões de transações por ano. A empresa registrou US$ 5,3 bilhões (R$ 32,6 bilhões) em reservas brutas no ano fiscal de 2023.

O acordo deve ser concluído durante o segundo trimestre de 2025 e está sujeito à aprovação regulatória. A aquisição aumentará o portfólio da Prosus na América Latina, onde também possui o negócio de classificados OLX, o serviço de entregas iFood e a plataforma de eventos Sympla.

Após a conclusão, o grupo terá cerca de 100 milhões de clientes e mais de US$ 500 milhões em ganhos de comércio eletrônico antes de juros e impostos na América Latina, de acordo com uma apresentação da Prosus.

A companhia redobrou seus esforços para alocar o capital da empresa, focando em setores como alimentos online, classificados, pagamentos e fintech, disse o diretor de Investimentos e presidente da Prosus, Ervin Tu, à Bloomberg no mês passado.

A Prosus, através da Naspers, fez um investimento de grande impacto na Tencent em 2001, quando pagou US$ 34 milhões por quase metade da empresa. Hoje, possui cerca de um quarto da empresa, que tem um valor de mercado de cerca de US$ 480 bilhões.



Fonte: Folha de S. Paulo

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Prêmio da Mega da Virada pode ultrapassar R$ 1 bilhão, diz CEO da Caixa https://viverderenda.com/premio-da-mega-da-virada-pode-ultrapassar-r-1-bilhao-diz-ceo-da-caixa/ https://viverderenda.com/premio-da-mega-da-virada-pode-ultrapassar-r-1-bilhao-diz-ceo-da-caixa/#respond Mon, 23 Dec 2024 13:14:52 +0000 https://viverderenda.com/premio-da-mega-da-virada-pode-ultrapassar-r-1-bilhao-diz-ceo-da-caixa/

A Mega da Virada, tradicional loteria de fim de ano, poderá em breve ter um prêmio de R$ 1 bilhão. A expectativa foi revelada por Luciola Aor Vasconcelos, CEO da Caixa Loterias, em entrevista ao jornal O Globo.

Embora não haja uma data definida para que o prêmio atinja essa marca histórica, a executiva acredita que a conquista não demorará a acontecer, considerando o crescimento das apostas nos últimos anos.

Em 2024, a Mega da Virada deve bater recorde de premiação, ultrapassando os R$ 600 milhões em disputa. Segundo a CEO da Caixa, a popularidade da premiação está relacionada a campanhas de marketing eficazes e a tradição de realizar as apostas no fim de ano.

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Luciola Aor também destacou que o valor arrecadado com as apostas nos últimos dias antes do sorteio será relevante para definir se o prêmio de 2024 ultrapassará mesmo os R$ 600 milhões.

A presidente da Caixa também ressaltou que cerca de 50% do valor arrecadado com as apostas é repassado para áreas, como esporte, cultura, segurança pública e outros 16 segmentos.

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O sorteio da Mega da Virada, que será transmitido ao vivo pela TV Globo, está marcado para às 20h do dia 31 de dezembro. As apostas podem ser feitas até às 18h do mesmo dia.



Fonte: Infomoney

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Cheia de mistérios, bitcoin é a rainha das criptomoedas – 23/12/2024 – Mercado https://viverderenda.com/cheia-de-misterios-bitcoin-e-a-rainha-das-criptomoedas-23-12-2024-mercado/ https://viverderenda.com/cheia-de-misterios-bitcoin-e-a-rainha-das-criptomoedas-23-12-2024-mercado/#respond Mon, 23 Dec 2024 10:58:05 +0000 https://viverderenda.com/cheia-de-misterios-bitcoin-e-a-rainha-das-criptomoedas-23-12-2024-mercado/

O bitcoin, que após a eleição de Donald Trump se valorizou até ultrapassar a cotação de US$ 100 mil (R$ 605 mil na cotação atual), é a criptomoeda mais popular, embora cercada de mistérios, escândalos e uma reputação ainda incerta.

Um criador misterioso

Nos 16 anos desde a invenção do bitcoin, ninguém foi capaz de identificar seu fundador com total certeza.

Tudo começou em outubro de 2008, quando um “livro branco” de nove páginas atribuído a Satoshi Nakamoto apresentou os princípios desta moeda virtual que “permitiria que pagamentos online fossem feitos sem passar por uma instituição financeira”.

A ideia era escapar do controle dos bancos centrais, tradicionalmente as únicas instituições que podiam criar dinheiro.

Seria Satoshi Nakamoto um nome verdadeiro? Um pseudônimo? Uma equipe de pessoas? Há várias teorias, mas o mistério persiste.

Um cientista da computação australiano chamado Craig Wright afirmou ter escrito o livro branco, mas a Corte Superior de Justiça de Londres descartou que se tratasse do mítico Nakamoto.

Desde sua criação, o bitcoin recebeu acusações de ser a moeda utilizada na dark web para pagamentos ilegais sem deixar rastros. É também a moeda exigida pelos hackers em seus ataques cibernéticos.

Escândalos

O mundo cripto foi abalado por falências de grandes companhias e pela ruína de empresários famosos.

Changpeng Zhao, que foi chefe da Binance, a maior plataforma de criptomoedas, foi condenado nos Estados Unidos a quatro meses de prisão por violar as leis contra lavagem de dinheiro.

“Não tenho nenhum desejo de ser diretor novamente. Mas certamente não me importaria com um indulto”, escreveu Zhao esta semana no X, pedindo clemência a Donald Trump quando assumir o cargo em janeiro.

A principal concorrente da Binance, a FTX, declarou falência no final de 2022 e seu fundador, Sam Bankman-Fried, foi condenado em março a 25 anos de prisão por fraude e conspiração.

Sua queda manchou a reputação do setor, mas a indústria insiste em mais clareza na regulamentação, uma exigência liderada por Bankman-Fried.

Rumo à credibilidade

Os investidores em bitcoin comemoraram nesta quinta-feira (5) a decisão de Trump de colocar um defensor da criptomoeda à frente da Comissão de Valores Mobiliários, a reguladora dos Estados Unidos, reforçando seu otimismo em relação a uma maior benevolência da futura administração a este setor.

Embora grande parte do entusiasmo em torno do bitcoin seja especulativo, a moeda ganhou alguma credibilidade nos últimos anos.

Os reguladores financeiros americanos aprovaram fundos cotados em bitcoin em janeiro, permitindo que um público mais amplo invista nesta criptomoeda sem ter que comprá-la diretamente.

Em setembro de 2021, El Salvador tornou-se o primeiro país a aceitar o bitcoin como moeda legal, embora não tenha conquistado sua população.

Segundo um estudo da Universidade Centro-Americana, 88% dos salvadorenhos nunca o usaram em 2023.

Número limitado

O bitcoin é baseado na tecnologia blockchain, um banco de dados descentralizado que permite armazenar e trocar informações de forma segura, secreta e inalterável. Cada transação é registrada em tempo real em um arquivo que não pode ser modificado.

Bitcoins são criados (ou “extraídos”) como uma “recompensa” quando computadores potentes e que consomem muita energia resolvem problemas complexos. Os chamados “mineradores” validam as transações para criar bitcoins.

Para evitar um crescimento descontrolado, Satoshi Nakamoto limitou o número global de moedas a 21 milhões, nível que deverá ser alcançado até 2140.

A cada quatro anos, a recompensa para os “mineradores” é reduzida à metade, desacelerando a introdução de novas bitcoins no mercado e aumentando seu valor, tornando-as mais escassas.



Fonte: Folha de S. Paulo

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Petrobras acelera encomendas em refino ao maior nível desde Lava Jato – 22/12/2024 – Mercado https://viverderenda.com/petrobras-acelera-encomendas-em-refino-ao-maior-nivel-desde-lava-jato-22-12-2024-mercado/ https://viverderenda.com/petrobras-acelera-encomendas-em-refino-ao-maior-nivel-desde-lava-jato-22-12-2024-mercado/#respond Mon, 23 Dec 2024 06:37:53 +0000 https://viverderenda.com/petrobras-acelera-encomendas-em-refino-ao-maior-nivel-desde-lava-jato-22-12-2024-mercado/

Com a reabertura de licitações para projetos paralisados após a Operação Lava Jato, a Petrobras fecha 2024 com a maior projeção de investimentos em refino desde a descoberta do esquema de corrupção que culminou com a maior crise recente da estatal.

A aceleração das encomendas foi uma das missões dadas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidente da Petrobras, Magda Chambriard, mas a empresa vem encontrando algumas dificuldades para assinar contratos devido a ofertas acima do previsto.

A Petrobras fecha o ano com 7 licitações abertas para obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, 12 para projetos no antigo Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, hoje Complexo de Energias Boaventura) e 3 para unidade de fertilizantes de Três Lagoas (MS).

Tem ainda concorrências em aberto para modernização e ampliação da capacidade na Reduc (Refinaria de Duque de Caxias) e na Recap (Refinaria de Capuava), sem contar a série de concorrências em refino já encerradas no ano, com obras em andamento.

“A gente ficou bastante tempo sem investir na área industrial e a gente está retornando”, disse a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, em evento com representantes da indústria nacional no início de dezembro.

Lotado, o evento era um termômetro do ânimo de fornecedores com a variedade de licitações na área de refino, vistas como oportunidades de retomar o fôlego perdido após a suspensão de grandes projetos ao fim do governo Dilma Rousseff (PT).

A Petrobras não abre valores exatos das encomendas, mas em cerimônias durante o ano disse que a retomada das obras da Rnest, do Complexo Boaventura e da UFN-3 custará cerca de R$ 25 bilhões. Outros R$ 7 bilhões serão investidos na Reduc.

“São investimentos menores, se comparados aos de exploração e produção, mas oferecem muito mais oportunidades”, diz Alberto Machado, diretor-executivo para a área de petróleo da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).

Isso porque as plataformas costumam vir quase prontas do exterior, enquanto as obras das refinarias têm que ser feitas no país. “Mesmo que importe um ou outro equipamento, sempre tem mais chance para a indústria local.”

O setor vive hoje um nível de ociosidade em torno de 25% a 30%, afirma Machado, mas pode expandir rapidamente a produção com a elevação das encomendas.

Baruzzi disse no evento do Rio que a divisão das licitações em vários pacotes visa dar chances a um número maior de empresas. “A gente entende que é um momento de retomada”, afirmou. “Então, a gente quer dar oportunidade para que as empresas possam participar desses projetos e cresçam novamente.

O plano estratégico da Petrobras prevê um total de US$ 19,6 bilhões (R$ 120 bilhões, ao câmbio atual) para a área de refino, petroquímica e fertilizantes, crescimento de 17% em relação à versão anterior, a primeira sob o terceiro mandato de Lula.

Apenas para refinarias, a estatal prevê US$ 15,2 bilhões (R$ 90 bilhões), mais do que o dobro do planejado no último plano do governo Jair Bolsonaro (PL), que via o refino como negócio secundário, e o maior valor desde 2014, antes da Lava Jato.

Além das licitações já abertas, a gestão Magda planeja para os próximos anos expansões nas refinarias de Paulínia, Cubatão e Porto Alegre. A empresa alega que os investimentos já aprovados são viáveis e darão lucro.

Mas algumas das primeiras propostas abertas para a Refinaria Abreu e Lima vieram com preços acima do esperado e os pacotes estão sendo relicitados. Entre os proponentes com valores acima do esperado estavam Andrade Gutierrez e Novonor (ex-Odebrecht), duas das empresas alvo da Operação Lava Jato.

A Petrobras não havia respondido ao pedido de entrevista até a publicação deste texto, mas, no evento com a indústria nacional, Baruzzi chamou as licitações malsucedidas de “acidentes empresariais”.

“Cada vez que tem um acidente, a gente tem que aprender com esse acidente. Então, a gente conversa com o mercado, vê o que aconteceu, tenta entender, tenta ajustar. E é isso que a gente tem feito”, afirmou a diretora da Petrobras.

A elevação de preços não é um problema apenas para os investimentos de refino. Na área de exploração e produção de petróleo, a Petrobras também vem buscando alternativas para reduzir os valores das encomendas.

O mercado de plataformas ficou concentrado em poucas empresas, e o crédito para esse segmento está mais escasso, o que encarece a construção. A estatal vem tentando há anos, por exemplo, viabilizar plataformas para descobertas gigantes de gás no litoral de Sergipe.

Na mais recente tentativa, decidiu testar uma modalidade de compra de plataformas que prevê operação assistida pelo fabricante durante um período. Com a compra, facilita o acesso do construtor a crédito. A operação assistida lhe dá garantia contra eventuais problemas na implantação.

A Petrobras já aprovou encomendas de cinco plataformas nos próximos quatro anos —outras seis estão em planejamento. Além disso, estima a necessidade de cerca de 3.500 quilômetros de dutos e cerca de 300 sistemas submarinos para poços.

Atualmente, tem licitações abertas para a construção da plataforma P-86, que será usada na revitalização de campos da bacia de Campos, de barcos de apoio à produção em alto-mar e recentemente recebeu proposta para a compra de navios para o transporte de combustíveis.



Fonte: Folha de S. Paulo

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O melhor investimento do mundo está mais perto do que você imagina – 22/12/2024 – De Grão em Grão https://viverderenda.com/o-melhor-investimento-do-mundo-esta-mais-perto-do-que-voce-imagina-22-12-2024-de-grao-em-grao/ https://viverderenda.com/o-melhor-investimento-do-mundo-esta-mais-perto-do-que-voce-imagina-22-12-2024-de-grao-em-grao/#respond Mon, 23 Dec 2024 02:26:28 +0000 https://viverderenda.com/o-melhor-investimento-do-mundo-esta-mais-perto-do-que-voce-imagina-22-12-2024-de-grao-em-grao/

Recebi uma mensagem curiosa de um leitor outro dia: “Michael, qual é o melhor ativo para investir em 2025?” Minha resposta poderia ter sido simples, algo como “títulos de renda fixa ou CDBs referenciados ao CDI para os conservadores e índice Nasdaq para aqueles que desejam algum risco”. Neste momento em que o mercado está estressado, nosso sentimento de que não podemos errar e temos de mirar de forma certeira no ativo ótimo fica ainda mais forte.

Mas a verdade é que a pergunta revela um erro comum: estamos sempre buscando o investimento perfeito lá fora, enquanto o ativo mais poderoso está mais perto do que imaginamos. Vou explicar.

Imagine que você possui uma máquina de dinheiro. Ela produz uma quantia fixa todos os meses, mas tem potencial para fabricar muito mais. Em vez de gastar tempo e recursos tentando descobrir como investir o pouco que a máquina produz, não seria mais lógico concentrar seus esforços em aumentar a capacidade produtiva dela? Pois bem, essa máquina é você.

Vamos a um exemplo simples. Se você conseguir elevar sua renda mensal em R$ 2 mil e poupar esse valor por 30 anos, quanto você terá acumulado em valores de hoje, com um rendimento real (acima da inflação) de 6% ao ano? A resposta: impressionantes R$ 1,95 milhões. Isso mesmo, quase dois milhões a valores de hoje. Agora pense: quantos investimentos financeiros, disponíveis no mercado brasileiro ou global, são capazes de transformar R$ 2 mil mensais em quase R$ e milhões corrigidos pela inflação com o mesmo nível de segurança?

Por outro lado, suponha que você tenha R$ 100 mil hoje e queira alcançar o mesmo montante de R$ 1,95 milhões em 30 anos. Para isso, seria necessário um rendimento real, ou seja, acima do IPCA, de 10,4% ao ano. Vamos ser francos: nenhum ativo brasileiro apresentou esse retorno consistentemente nos últimos 20 anos. Nem mesmo o S&P500 combinado com a valorização do dólar superou 7% acima da inflação no mesmo período. Seria necessário um risco extremo e, ainda assim, o sucesso não seria garantido.

Agora, veja o contraste. Elevar sua renda em R$ 2 mil mensais não exige sorte, nem habilidades extraordinárias, apenas qualificação e esforço. Se investir na própria capacidade produtiva já parece vantajoso, imagine combinar isso com controle de despesas. Pequenos ajustes em seu estilo de vida podem liberar ainda mais recursos para poupança, criando um círculo virtuoso em seu planejamento financeiro.

Pense assim: se você já tivesse R$ 2 milhões em patrimônio hoje, o que faria para não perder esse dinheiro? A resposta provavelmente seria: tudo o que estiver ao meu alcance. Então por que não adotar essa mesma mentalidade para construir esse patrimônio antes de se aposentar e ter sua independência financeira?

Não se engane. O ativo com maior potencial é você. Enquanto outros investimentos podem ser incertos e sujeitos às flutuações do mercado, sua capacidade de aumentar sua renda é um dos poucos ativos que você controla diretamente. A pergunta não é onde investir, mas como investir melhor em si mesmo.


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Fonte: Folha de S. Paulo

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o que você pode fazer agora para adiantar a declaração de 2024 https://viverderenda.com/o-que-voce-pode-fazer-agora-para-adiantar-a-declaracao-de-2024/ https://viverderenda.com/o-que-voce-pode-fazer-agora-para-adiantar-a-declaracao-de-2024/#respond Sun, 22 Dec 2024 22:44:26 +0000 https://viverderenda.com/o-que-voce-pode-fazer-agora-para-adiantar-a-declaracao-de-2024/

A organização dos documentos e comprovantes que serão utilizados na declaração do Imposto de Renda de 2025 já pode começar. Nesse relatório, o contribuinte informa à Receita Federal os valores recebidos no ano-calendário sujeitos à tributação, além do imposto já pago durante o período e das despesas que representam deduções permitidas por lei.

Adiantar o processo é especialmente benéfico para os contribuintes que aguardam a restituição do Imposto de Renda, pois as chances de receber a restituição antecipada aumentam quando a declaração é entregue no início do período, que tradicionalmente vai de meados de março até 31 de maio.

Com isso em mente, o InfoMoney elaborou uma lista de passos para ajudar o contribuinte a iniciar a organização para a declaração do Imposto de Renda de 2025. Confira abaixo:

1. Você é obrigado a declarar?

Apesar dos esforços do governo Lula para que a faixa de isenção da declaração do Imposto de Renda atinja o teto de R$ 5 mil por mês, para a declaração de 2025 continua valendo a faixa praticada na última temporada: a obrigatoriedade começa a partir de R$ 2.259,21 em rendimentos tributáveis.

Juliana Ribas, consultora da Contabilizei, afirma que o desconto simplificado foi uma novidade introduzida em 2023. Na ocasião, o governo federal, ao divulgar a tabela mensal, também anunciou um aumento no valor do desconto simplificado aplicável ao cálculo mensal do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).

Esse desconto, que é mensal e corresponde a 20% do salário mínimo vigente, isenta todos os contribuintes que recebem até 2 salários mínimos da obrigação de entregar a declaração do Imposto de Renda.

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Em 2023, com o salário mínimo fixado em R$ 1.320,00, os contribuintes que recebiam até R$ 2.640,00 (dois salários mínimos) podiam optar pelo desconto simplificado mensal de R$ 528,00.

Em 2024, com o aumento do salário mínimo para R$ 1.412,00, a faixa de isenção passou a ser de até R$ 2.824,00 (dois salários mínimos), e o desconto simplificado mensal foi elevado para R$ 564,80.

Isso significa que, na declaração do IRPF 2025, para o contribuinte que recebeu até R$ 2.824,00 em 2024, a base de cálculo mensal será de R$ 2.259,20 (R$ 2.824,00 – R$ 564,80 = R$ 2.259,20), valor que corresponde ao limite máximo da faixa de alíquota zero da tabela atual, ou seja, o contribuinte estará isento.

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Veja abaixo a tabela progressiva do IRPF 2025, elaborada com a orientação de Welinton Mota, diretor tributário da Confirp Contabilidade:

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)
Até 2.259,20  zero zero
De 2.259,21 até 2.826,65 7,5 158,40
De 2.826,66 até 3.751,05 15 370,40
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 651,73
Acima de 4.664,68 27,5 884,96

Confira abaixo a tabela de deduções anuais do IRPF 2025:

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)
Até 29.963,20 zero zero
De 29.963,21 até 33.919,80 7,5 2.022,44
De 33.919,81 até 45.012,60 15 4.566,23
De 45.012,61 até 55.976,16 22,5 7.942,17
Acima de 55.976,16 27,5 10.740,98

2. Separando os documentos

Uma vez compreendida a faixa em que você se enquadra e confirmada a obrigatoriedade da declaração, a próxima tarefa é separar os documentos necessários. Essa etapa exige organização e planejamento por parte do contribuinte.

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Veja a seguir a lista dos documentos que você vai precisar:

  • Informes bancários anuais de contas e de aplicações financeiras no Brasil e no exterior, com todas as movimentações realizadas em 2024 e a posição consolidada em 31/12/2024.
  • Comprovantes de rendimentos recebidos de pessoas jurídicas no Brasil e no exterior no ano de 2024 (salários, rendimentos como autônomo, etc.).
  • Comprovantes ou informações sobre o recebimento de rendimentos de pessoas físicas no Brasil e no exterior (ex.: aluguéis).
  • Comprovantes de despesas, próprias ou de dependentes, com convênios médicos e profissionais da área de saúde no Brasil e no exterior, lembrando que eles não têm limite de dedução.
  • Comprovantes de despesas com educação própria ou de dependentes no Brasil e no exterior, lembrando que este gasto tem limite de dedução de R$ 3.561,50 por pessoa.
  • Informações sobre a aquisição ou alienação de bens e direitos no Brasil e no exterior durante o ano de 2024, como imóveis, veículos, participações societárias, etc.

“Essas informações serão usadas para que o programa de preenchimento da declaração determine se existe algum valor adicional a ser pago ou a ser restituído”, afirma Santos.

João Cipriano, do Miguel Neto Advogados, ressalta que o contribuinte deve buscar respostas para suas dúvidas com antecedência. “Essa dica é importante para aqueles que deixam a declaração para os últimos dias, para evitar atrasos no envio e penalizações por multa pela Receita Federal”, diz o advogado.

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Os especialistas orientam que os documentos e informações sejam guardados, no mínimo, por 5 anos após a entrega da declaração, pois poderão ser solicitados pela Receita Federal em caso de necessidade.

3. Estratégias para dedução

Para quem se planeja para o ano de referência da declaração – neste caso, 2024 – é possível adotar estratégias visando a dedução legal de impostos, como aplicações em previdência privada ou doações.

“A pessoa organizada pode ir além da simples organização. Se solicitar à empresa para a qual trabalha, já no início de dezembro, todos os recibos de salário do ano e rendimentos e somar para saber quanto teve de base, ela poderá estimar quanto terá de imposto a pagar e delimitar estratégias para dedução ainda em dezembro, a partir da tabela das alíquotas de imposto”, explica Edemir Marques, sócio do Marques de Oliveira Advogados.

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A tabela de imposto progressivo mostra a alíquota de imposto mensal que incide em cada faixa salarial. Simplificadamente, o imposto devido é o rendimento bruto descontada sua alíquota, e depois subtraindo a dedução.

“Feito o cálculo do imposto devido, o contribuinte pode traçar estratégias para deduzir mais impostos ou até mesmo restituir valores, como uma aplicação na previdência privada ou uma doação. As pessoas estão recebendo valores extras nesse fim de ano, e isso pode ajudar a pagar menos impostos no próximo ano”, afirma Marques.

VGBL e PGBL

Entre as opções de planos de previdência privada, existem os VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e os PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).

Para quem entrega a declaração completa do Imposto de Renda, o plano mais indicado é o PGBL, que permite aproveitar incentivos fiscais para pagar menos impostos e multiplicar a poupança.

Já o VGBL pode ser a melhor opção para os demais poupadores, especialmente para quem está pensando em fazer o planejamento sucessório – ou seja, definir quais herdeiros ficarão com o dinheiro.

Em ambos os casos, o pagamento do imposto só acontece quando o benefício é resgatado, e até esse momento não há diferença. No entanto, no caso do PGBL, durante a fase de acumulação, é possível abater do imposto devido o total pago ao plano, com limite de dedução de 12% da renda tributável do contribuinte.

É importante lembrar que não há impedimentos para investir uma quantia maior do que o teto, mas, para fins de IR, você não pode usar esses valores para diminuir o quanto terá que pagar em imposto.

Doações

Outra estratégia para reduzir os impostos a pagar são as doações – no caso das pessoas físicas que não optam pelo desconto simplificado. Para serem passíveis de dedução, as doações devem ser feitas aos fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Pessoa Idosa Nacional, distrital, estaduais e municipais; ou patrocínios a programas de incentivo à cultura, à atividade audiovisual e ao desporto.

Lembrando que o somatório da dedução está limitado a 6% do imposto sobre a renda devida apurada na declaração. Esse limite será calculado pelo próprio programa na hora da declaração, e a dedução só será aplicada à declaração em que o contribuinte optar pelas deduções legais.



Fonte: Infomoney

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Gleisi critica editorial da Folha – 22/12/2024 – Mercado https://viverderenda.com/gleisi-critica-editorial-da-folha-22-12-2024-mercado/ https://viverderenda.com/gleisi-critica-editorial-da-folha-22-12-2024-mercado/#respond Sun, 22 Dec 2024 20:18:07 +0000 https://viverderenda.com/gleisi-critica-editorial-da-folha-22-12-2024-mercado/

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), criticou o editorial da Folha deste domingo (22), que abordou os efeitos da política fiscal do governo Luiz Inácio Lula da Siva (PT) sobre juros, câmbio e inflação.

Em seu perfil na rede social X (antigo Twitter), Gleisi classificou o editorial como delirante e disse que a opinião do jornal é uma aposta contra o país.

“O delirante editorial da @folha hoje, falando até em risco de hiperinflação, é uma aposta descarada contra o país. Nenhum governo do presidente Lula, inclusive este, praticou ‘expansão ilimitada do estado’, como acusa o jornal irresponsavelmente. Estamos saindo de um déficit de 2,1% do PIB em 2023 para algo em torno de 0,25% este ano, um esforço fiscal sem precedentes, e a Folha acha pouco”, escreveu a presidente do PT.

Na mesma publicação, a deputada diz que “o país voltou a crescer, com mais renda e salários, gerando empregos como nunca, apesar dos fabricantes de crise e seus porta-vozes na mídia”.

O editorial da Folha afirma que o tumulto financeiro dos últimos dias é parte da fatura da irresponsabilidade orçamentária do governo e que Lula vem praticando o ideário de que o progresso decorre da expansão ilimitada do Estado, a teoria do almoço grátis, que levará o país a um fiasco.

Em seu perfil na rede social, a presidente do PT sugere que o jornal defende a desigualdade no país.

“Não existe mesmo almoço grátis, mas sempre existiu uma disputa pelos recursos do estado: entre milhões de famílias que o governo Lula está resgatando da pobreza e os pouquíssimos que fazem banquetes à custa dos juros da dívida e da indecente concentração da riqueza no país. O editorial mostra de que lado a Folha está”, afirma Gleisi no ex-Twitter.



Fonte: Folha de S. Paulo

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saiba o que pode ou não pode no uso desse meio de pagamento https://viverderenda.com/saiba-o-que-pode-ou-nao-pode-no-uso-desse-meio-de-pagamento/ https://viverderenda.com/saiba-o-que-pode-ou-nao-pode-no-uso-desse-meio-de-pagamento/#respond Sun, 22 Dec 2024 18:33:25 +0000 https://viverderenda.com/saiba-o-que-pode-ou-nao-pode-no-uso-desse-meio-de-pagamento/

O mercado corporativo foi sacudido pela notícia da demissão de um executivo de alto escalão do Itaú Unibanco, no início de dezembro. O motivo impressionou ainda mais: o uso inapropriado do cartão corporativo.

O banco informou que decidiu deixar claro para todos os funcionários que não vai aceitar este tipo de conduta de ninguém, nem mesmo de um executivo que estava há 27 anos na empresa e que comandava um dos maiores orçamentos publicitários do País.

Mas o que seria mesmo o mal uso do cartão corporativo? O InfoMoney foi ouvir especialistas sobre o assunto para saber quais são as formas mais corretas de utilização dessa ferramenta.

A opinião foi unânime de que o cartão corporativo é uma grande ferramenta para organizar melhor a forma de pagamento por produtos e serviços pertinentes ao trabalho, evitando que o funcionário tenha de colocar do seu próprio bolso o dinheiro para fazer pagamentos e depois ter de ficar pedindo reembolso.

Porém, ao mesmo tempo, abriu inúmeras possibilidades de uso, nem sempre adequados, desse meio de pagamento.

Para evitar problemas, os advogados advertem que a política de governança da empresa deve ser muito clara sobre a utilização dessa importante ferramenta e, principalmente, sobre as possíveis consequências do mau uso.

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“Dessa forma, o uso inadequado e fora das regras poderá resultar em advertências, suspensões e, até mesmo, na dispensa por justa causa, caso o empregado seja reincidente na conduta”, explica a advogada Flavia Maria Vieira de Oliveira, chefe da área Trabalhista do escritório Andrade Foz Advogados.

Problemas fiscais

O advogado Rodrigo Lazaro, sócio do FCR Law, alerta sobre questões fiscais ligadas ao cartão corporativo. Isso porque, para empresas optantes pelo lucro real, as despesas que podem ser consideradas dedutíveis para o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) precisam ser úteis, necessárias e normais.

Ou seja, os gastos do cartão corporativo devem ser contabilizados como aquisições relacionadas às atividades empresariais. “Os dispêndios que não estão alinhados com essa orientação serão indedutíveis. O efeito é considerar que essas despesas são adicionadas ao lucro líquido e se pagaria o IRPJ e CSLL sobre esses dispêndios”, explica.

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Por outro lado, quando empresas optantes pelo lucro presumido e Simples Nacional lançam os gastos com cartões corporativos, demonstrando pagamentos superiores às receitas declaradas, isso pode ser considerado como “acréscimos patrimoniais a descoberto” e pode ser arbitrado lucro tributável sobre esses valores, segundo Lazaro.

“Assim, a fiscalização levantará o total dos gastos e identificará que o contribuinte não declarou tudo como receita em razão da presunção de que possui recursos ocultados para pagar essas despesas que ultrapassam suas receitas”, disse ele, acrescentando que as despesas com cartão corporativo devem ser exclusivamente para a empresa titular do cartão.

“Se os cartões forem utilizados para pagar despesas de sócios, é possível que a fiscalização entenda que se referem a rendimentos de trabalho sem vínculo de emprego (remuneração indireta) e o beneficiário poderá ser autuado, assim como a empresa em relação às contribuições previdenciárias patronais”.

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Questões trabalhistas

Se o cartão corporativo tiver sua finalidade desviada para pagar despesas de empregados, há o risco de se caracterizar como remuneração indireta e gerar autuação para cobrança de contribuições previdenciárias dos empregados e empresa.

“Caso o empregado comprove que exista o consentimento da empresa no uso do cartão corporativo para lhe retribuir como benefício, poderá discutir se essa remuneração indireta poderá se refletir sobre direitos trabalhistas”, explica Lazaro.

O advogado Eduardo Terashima, sócio de contencioso do NHM Advogados, destaca ainda que o assunto é tão importante que está descrito no artigo nº 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e seu uso indevido pode configurar justa causa para demissão, ou, em casos do setor público, como improbidade administrativa.

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“Em caso de comprovação do uso inadequado, o colaborador pode ser obrigado a restituir o valor à empresa, com base no artigo 884 do Código Civil, que trata da proibição do enriquecimento sem causa”, afirma.

Terashima alerta ainda que superiores que autorizam gastos fora dos padrões também podem ser envolvidos nos processos.

Para evitar problemas para o seu lado, o funcionário deve sempre guardar comprovantes e justificar as despesas, seguindo prazos e procedimentos internos.

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Gustavo Didier, CEO e Fundador da Unio Company, gestora que atua com operações no mercado de capitais, afirma ainda que os desvios de uso do cartão corporativo, para além de todas as questões legais, também influenciam no ambiente da empresa, porque situações de abuso podem gerar desconfiança entre os colaboradores e a liderança.

Controle de gastos

As questões sobre controle de gastos são tão fortes dentro das empresas que a fintech ACG criou um sistema de gestão de gastos corporativos para maior controle de todas essas variáveis envolvidas com o uso do cartão. O PagCorp, que já está disponível no mercado há 10 anos, atende empresas de todos os tamanhos, segundo Liliane Josua Czarny, sócia e gerente de marketing da ACG.

A ferramenta inclui um aplicativo que administra todo o gasto dos funcionários, que podem inserir as notas de tudo que foi adquirido para serem conferidas junto com a fatura do cartão.

“Nesse sistema, os gestores avaliam as contas e aprovam ou não. Além disso, já incluímos também o uso de inteligência artificial que acrescenta mais uma camada de controle entre as despesas e checagem da veracidade das notas”, explica Liliane.  

Segundo a executiva, a empresa passa a ter um controle completo, podendo estabelecer as regras, replicar hierarquia da empresa, e os limites antes e ainda checar tudo depois.

“Quando a empresa coloca o sistema já consegue diminuir em até 80% as fraudes, porque o sistema já inibe as pessoas. Isso sem falar na melhora da visibilidade e gestão dos gastos para os gestores. Para o funcionário, tem a vantagem de não ter mais de usar seu dinheiro para pagar coisas da empresa. Assim, o reembolso vira coisa do passado”, afirma.

Cada empresa estabelece sua política de gastos para o cartão, mas para entender melhor o que pode e o que não pode ser pago com cartão corporativo, em linhas gerais, Gustavo Didier elaborou uma lista para o Infomoney.

PODE

  1. Despesas de viagem:

– Passagens aéreas ou rodoviárias para viagens a trabalho.

– Diárias em hotéis previamente aprovados pela empresa.

– Alimentação durante deslocamentos profissionais.

2. Materiais ou equipamentos necessários para o trabalho:

– Compra de materiais de escritório.

– Equipamentos eletrônicos (notebooks, tablets), quando previamente autorizados.

– Licenças ou softwares específicos.

3. Representação e eventos:

– Pagamento de refeições em encontros com clientes ou parceiros.

– Aluguel de salas de reunião ou eventos corporativos.

4. Combustível e manutenção de veículos:

– Quando o colaborador utiliza carro da empresa ou recebe autorização para usar seu veículo pessoal para atividades profissionais.

5. Inscrições e cursos:

– Participação em congressos, workshops ou treinamentos relacionados ao trabalho.

NÃO PODE

  1. Despesas pessoais:

– Compras de itens de uso particular, como roupas, eletrônicos ou acessórios.

– Alimentação não relacionada a deslocamentos profissionais.

– Pagamentos de contas pessoais ou boletos

2. Entretenimento:

– Ingressos para shows, cinemas ou eventos não vinculados ao trabalho.

– Assinaturas de plataformas de streaming para uso pessoal.

3. Presentes e itens não autorizados:

– Presentes pessoais para amigos ou familiares.

– Compras de alto valor sem prévia autorização.

4. Despesas de terceiros:

– Contas de restaurante, hotel ou transporte que incluam pessoas não ligadas à empresa ou ao objetivo da viagem.

5. Multas e infrações:

– Pagamento de multas de trânsito ou outras penalidades ocasionadas por uso impróprio.



Fonte: Infomoney

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WhatsApp vence processo contra dono do software de espionagem Pegasus https://viverderenda.com/whatsapp-vence-processo-contra-dono-do-software-de-espionagem-pegasus/ https://viverderenda.com/whatsapp-vence-processo-contra-dono-do-software-de-espionagem-pegasus/#respond Sun, 22 Dec 2024 14:44:01 +0000 https://viverderenda.com/whatsapp-vence-processo-contra-dono-do-software-de-espionagem-pegasus/

O WhatsApp venceu uma ação contra a fabricante israelense de spyware NSO Group, em que alegava que empresa usou o aplicativo de mensagens para permitir a infiltração nos telefones de jornalistas, ativistas e dissidentes com sua ferramenta de invasão e espionagem Pegasus.
Leia mais (12/22/2024 – 11h22)



Fonte: Folha de S. Paulo

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saiba que fim levou o Banco Nacional https://viverderenda.com/saiba-que-fim-levou-o-banco-nacional/ https://viverderenda.com/saiba-que-fim-levou-o-banco-nacional/#respond Sun, 22 Dec 2024 07:21:36 +0000 https://viverderenda.com/saiba-que-fim-levou-o-banco-nacional/

A série da Netflix que conta a trajetória do piloto Ayrton Senna caiu na boca do povo e dominou os assuntos nas redes sociais. A série alcançou a marca de 53 milhões de horas assistidas desde o seu lançamento, em 29 de novembro. Com isso, se tornou, entre os dias 3 e 8 de dezembro, a série de língua não inglesa mais vista em todo o mundo e também no Brasil.

Desde o romance com a apresentadora Xuxa até a polêmica envolvendo a modelo, e agora apresentadora, Adriane Galisteu, nada passou despercebido pelos fãs, que também notaram que o piloto não se desgrudava de um acessório: o famoso boné azul do extinto Banco Nacional.

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“O Banco Nacional atuou no mercado financeiro na forma de um banco múltiplo até 18 de novembro de 1995, quando passou a ser administrado sob o Regime de Administração Especial Temporária (RAET), estendido até 13 de novembro de 1996, quando de sua liquidação extrajudicial, decretada e realizada pelo Banco Central do Brasil em observância à Lei nº 6024/1974 que o nomeia, também, Juiz da Liquidação. Desde então, suas ações estão suspensas de negociação nas Bolsas de Valores, por determinação da Comissão de Valores Mobiliários”, diz comunicado disponível no site do banco.

Quase 30 anos depois de entrar em liquidação extrajudicial, o Banco Nacional faz sucesso entre os brasileiros, pelo menos no que diz respeito ao boné. Na internet o item, com a assinatura de Senna, é vendido por R$ 149,90.

A parceria entre o ídolo e o banco começou em 1984, logo depois que Senna passou a competir pela Fórmula 1. O banco se tornou um dos primeiros patrocinadores do piloto e, desde então, é considerado um case de sucesso dentro do marketing esportivo.

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Mas não foi de cara que o Nacional se interessou pelo recém-chegado à F1. A diretoria do banco foi relutante em apostar em um iniciante. Consultaram, então, o locutor Luciano do Valle e o diretor de esportes da TV Globo, Ciro José, que afirmaram se tratar de boa aposta. Além disso, o interesse do Bradesco acelerou a parceria.

O contrato se manteve até a morte do piloto em 1º de maio de 1994, depois de uma colisão entre o com uma barreira de concreto, durante o Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália.

Importante lembrar que ao longo dos anos, outros bancos procuraram o piloto com propostas financeiras mais atrativas, mas Senna se manteve fiel ao Nacional, que acreditou no seu potencial bem no início da sua ida para a F1.

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Histórico do banco

Fundado pelos irmãos José de Magalhães Pinto e seu irmão Valdomiro de Magalhães Pinto, o Banco Nacional de Minas Gerais começou a operar em 1944. Ao longo dos anos, foi adquirindo outras instituições financeiras até chegar a 400 agências e mais de 40 mil funcionários. Em 1972, a instituição resolve tirar a identidade de Minas e ficar apenas com o Banco Nacional.

Os anos de glória, no entanto, foram seguidos pela derrocada do banco. Acusado de fazer uma “contabilidade fictícia” para tentar maquiar os problemas, o banco passou a enfrentar dificuldades. Até que em 1995, o BC decide intervir no Banco Nacional, afastando os gestores. Em auditoria, a autarquia montetária identificou 652 contas fictícias com saldo cinco vezes maior do que o valor do patrimônio líquido do banco.

Em 1996, a instituição teve sua liquidação extrajudicial decretada e realizada pelo Banco Central do Brasil. A liquidação extrajudicial do Banco Nacional foi encerrada em agosto deste ano pelo BC, 28 anos depois do seu início.

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Por meio de fato relevante, o “Banco Nacional informou que o Banco BTG Pactual acionista controlador da companhia apresentou à CVM, em 13 de setembro de 2024, pedido de registro de oferta pública de aquisição de ações ordinárias e preferenciais em circulação de emissão da companhia, em atendimento à obrigação de apresentar uma oferta pública de aquisição em razão da alienação do controle da companhia ao BTG Pactual”.



Fonte: Infomoney

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